Hoje estou almoçando um carreteiro excelente feito pela minha mãe no domingo. Além do carreteiro, veio de brinde umas bardanas refogadinhas.
Amo bardana. Mas nem sei direito o que é. Como desde pequeninha, e antes do google não sabia que era uma raiz muito "milagrosa".
Sentada, saboreando as iguarias de mamãe me veio o seguinte pensamento: todos temos nosso paladar moldado por nossas mães. Fato incontestável. Afinal, o que me leva a gostar de uma coisa que nem sei de onde vem? Minha mãe. Foi ela que preparou a primeira vez, me fez experimentar e gostar.
O pensamento seguinte foi que comprova-se mais uma de minhas "teorias da maternidade" frases como "meu filho só toma refri, não gosta de água" não fazem o menor sentido, são mentirinhas que nós mães contamos pra nós mesmas. Corrigindo com sinceridade: "Eu não tomo água, prefiro refri, então ele/a não toma também.". No mínimo justo.
Chato eu dizer aqui que educamos pelo exemplo? Sim, mas pura verdade. Não se engane, tu não vai ter um filho "comedor de saladas" se tu mesmo só belisca uns tomates (e com bastante sal, pra "disfarçar o gosto"). Aproveite a maternidade e mude uns hábitos, ou assuma de vez a vibe junk food da família e não reclame se estiver mais gordinha, cansando pra subir 3 degraus e com um filhote rechonchudo demais fazendo dieta aos 10 anos.
A vida é feita de escolhas, mamãe.
Achar é o mais longe que podemos ir nesse universo repleto de segredos, sussurros, incompreensões, traumas, sombras, urgências, saudades, desordens emocionais, sentimentos velados, todas essas abstrações que não podemos tocar, pegar nem compreender com exatidão. Mas nos conforta achar que sabemos. (Martha Medeiros)
segunda-feira, 10 de setembro de 2012
quarta-feira, 5 de setembro de 2012
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